quarta-feira, 5 de julho de 2017

Aula 13 - Glândula Mamária: Biossíntese do Leite

Fonte: meteoropole

- Os mamíferos se diferenciam dos demais animais pelas glândulas mamárias, aproximamos mãe e bebê filhote
- O ornitorrinco é um exemplo da evolução pois é um mamífero que põe ovos.
- O conteúdo/ composição muda de acordo com a espécie 


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Fonte: slideplayer
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Fonte: scielo


- As espécies são diferentes criando relação maternal
- Questões hormonais estimulam um afeto da mãe com filhote, agressividade da mãe para proteger o filhote
- Variações anatômicas da disposição do teto: torácico, toraco-abdominal e inguinal.
- Variação na quantidade de canais por teto.
- Alvéolo, cisterna, canal da teta, teta.
- Há na maioria dos animais uma camada de tecido conjuntivo denso separando um tecido alveolar do outro. O tecido conjuntivo pode apresentar ligação forte ou nem tanto, podendo gerar fratura no ligamento.
* Obs.: Em vacas esse tecido aguenta cerca de 100 quilos.

- Nos alvéolos onde o leite é produzido há células alveolares com circulação sanguínea intensa para, enfim, produzir o leite. 

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Fonte: mamaeplugada

- Há a formação de uma rede, uma teia onde há células mioepiteliais que abraçam as células alveolares e são controladas pelo hormônio ocitocina.

- Em homens e mulheres há ductos atrofiados, mas na fêmea haverá evolução desses ductos em crescimento etc.

- A prolactina permite, estimula, a produção do leite, quando dá o esvaziamento de leite os níveis de prolactina aumentam.

- Os hormônios GH, estrogênio, progesterona e prolactina têm relação com a produção de leite.

- Ocitocina é responsável pela liberação do leite e pela contração uterina, ajudando inclusive a expulsar os envoltórios fetais (a placenta), evitando problemas futuros.

- Ruminantes tiram nutrientes dos ossos, músculos etc. para produzir leite, tornando-se animais que utilizam muita glicogênese a fim de manter a glicemia equilibrada.

Imagem relacionada
Fonte: handresen

- As Vias transcelular e paracelular são facilitadores da transferência de nutrientes.

Fonte: scielo

- Composição do leite

Composição do Colostro
Fonte: milkpoint

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Fonte: scielo

- A concentração de proteína tem velocidade direta na velocidade de ganho de peso.

- A alta produção de leite gera diversas patologias porque quanto maior a produção de leite mais lentamente o animai vai se recuperar.  


Aula 10 - Hormônios: Natureza química e mecanismo de ação




- Sinalização autócrina ~> a glândula produz substâncias para ela mesma usar


- Hormônio tem que ir pro sangue para ser carregado, se não for transportado na corrente sanguínea não deve ser chamado de hormônio; NO2 é chamado de hormônios por alguns livros em inglês mesmo sendo um gás


- Os Receptores de hormônios precisam ter mais afinidade do que oa receptores de neurotransmissores porque os hormônios circulam pelo sangue e isso torma mais difícil o acesso aos seus receptores


* Um hormônio pose se ligar a um receptor de neurotransmissor se ele alcançar


- Hormônios polares atingem receptores na membrana da célula por ter dificuldade de chegar ao núcleo, por isso sua ação se inicia mais rápido. Ex.: Adrenalina.

* Em uma briga é a adrenalina que faz você se cortar e não sentir.

- Hormônios apolares conseguem agir no núcleo celular, por isso alteram a quantidade de proteína na célula (faz ela produzir mais ou menos proteína) o que faz a sua ação demorar mais a iniciar porém é mais duradoura. Ex.: Hormônios derivados do colesterol.

* O hormônio apolar pode, em alguns casos como no da insulina, pode agir no núcleo mesmo tendo receptor para ele na membrana.

* Os hormônios tireoidianos são polares.

Bioquímica dos Hormônios I

- Hormônios proteicos são produzidos quando precisam ser liberados e os hormônios lipídicos são sempre produzidos e secretados.

- Mecanismos de transmissão de sinal
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Resultado de imagem para transmissao de sinal hormonio
Fonte: slideshare

- Receptores metabotrópicos são dependentes de proteínas G, e metade dos medicamentos utilizam esse mecanismo para agir. Já os receptores ionotrópicos não dependem de proteína G.


- É a fosfolipase quem age em lipídeos de membrana.
* o nome é dado de acordo com o segundo álcool.

- Receptor tirosina quinase ~> cascata de fosforilação.

terça-feira, 4 de julho de 2017

Aula 11 - Tampões Biolológicos

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Fonte:slideshare


- Autoionização da água

2H20 = H20 + 0H ou H2O = H+ + OH-

Kw [H2O+] [OH-]

- Ácido = substância que doa prótons (H+)
- Base = substância que acepta prótons (H+)


- Escala de pH e de pOH: a soma dá 14.

- Importância do pH para os sistemas biológicos
- anfotericidade manutenção das concentrações

- Sangue e urina podem apresentar caráter ácido ou básico dependendo da situação em que o organismo se encontra
- pH sérico, pH plasmático etc = pH sanguíneo = 7,40
- pH sanguíneo em 6.85 está em acidose

- Solução tampão clássica se dá a partir de ácidos fracos, sendo a solução tampão clássica é formada por um ácido

* graduação em meio ácido: tampão- + H+ + H+
 Htampão
- HCO3- é o principal tampão do corpo, mantém o pH desativado dentro de uma pequena faixa mas há limite, ao ultrapassar o pH passa a mudar mais facilmente.

- O tampão sanguíneo, a respiração celular (por hiperventilação) e trabalho renal são meios de eliminar substâncias de eliminar o que pode afetar o pH


segunda-feira, 3 de julho de 2017

Aula 12 - Metabolismo do Cálcio e Fosfato

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⁠⁠⁠Cálcio tem papel na coagulação sanguínea, manutenção da estabilidade
- maior quantidade do Ca ta nos dentes e ossos.
- a substância orgânica que está em maior quantidade no corpo é a proteína e dos compostos inorgânicos a água

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- 2% do nosso corpo é de cálcio
- cristal de hidroxihepatita é como o cálcio ta armazenado no nosso corpo
- há mecanismos pra tirar o Ca do citoplasma pra ele servir (sempre tem que estar em pequenas quantidades pra isso) como sinalizador

Resultado de imagem para calcio sinalização celular
Fonte: ebah

- Ca ATPase bombeia o Ca pra dentro (pro líquido intracelular) onde vai atuar como sinalizador
- Ca plasmática: metade ligada a um ânion, se uma parte do Cálcio ionizado se ligar a um ânion vai ter uma hipocalcemia (causada) por má distribuição de Cálcio, que vai dar a quantidade normal de Cálcio no sangue e gerar a doença chamada "Gota"
- não adianta tomar cálcio sem tomar a vitK e D

Resultado de imagem para vit k d calcio sol
Fonte:g1

- quando a mulher entra na menopausa há deficiência de estrogênio e por isso ela tem uma facilidade maior pra osteoporose
- osso é um tecido vivo que deixa a pele roxa quando ele quebra,
- diabético não tratado não faz o remodelamento, logo fica sem os dentes por falta de cálcio

- osteodistrofia fibrosa em equinos por hipocalcemia

Resultado de imagem para osteodistrofia fibrosa em equinos
Fonte: scielo

a Vitamina D:
- aumenta a expressão da sódio-potássio-ATPase e da calbidina
- os planos de saúde não cobrem o exame de dosagem de vitD
- tem que se alimentar bem pra ingerir a vitD e ativa com os raios solares

- sintetizamos vit D a partir do colesterol mas se fizermos suplementação com óleo de fígado de animal ou de outros animais vamos estar ingerindo a VitD na forma inativada

Fonte: blogspot
- suplementação de Ca pode até ser perigoso pq ele vai se prender nas artérias causando arteroesclerose
- derivados de laticínios fermentados auxiliam na diminuição de osteoporose
- 1 grama de cálcio na dieta já é o suficiente
- alimentos integrais prejudicam na absorção de cálcio normalmente
- hipocalcemia:
* tetania, abalos musculares (tremores), espasmos da laringe (obstrução), depressão contrabilidade cardíaca e distúrbios hemostáticos
* Doença da Vaca Caída em animais de grande porte, eclânpsia,
- Hipercalcemia:
- fraqueza muscular

Absorção Intestinal de Ca:
Duodeno e porção inicial do jejuno

1. Transcelular:
saturável
calbidina
2. Paracelular: Não saturável, dependente da [Ca]


- albumina é a proteína à qual a maior quantidade de cálcio que se liga, então quando tem uma glomérulo nefrite ele se rompe e vai perder muita proteína
- hipoproteinemia não tem nenhum sintoma
- há a hipocalcemia com sintomas e sem
- eclâmpsia canina ou febre do leite no cão e ou síndrome da vaca caída,
- tenia hipocalcemica pode ser qd vc respira, colocar sempre 2 dedinhos de tamanho na boca
-
  Fosfato
- desmoralização do osso inclui excreção de fosfato na urina
- hipofosfatemia é raro mas a hiper pode ocorrer por reabsorção
- cels são osteoblastos(sintetizam), clastos(degeneram) e ócitos(constituem a matriz óssea como um todo)
-
- RANKL ativa osteoblasto a se maturar em clasto que vai retirar os minerais do osso (não precisa explicar essa bio molecular toda)
- osteoclastos viram blastos pra fazer a remineralização
- gl paratireóide tem as células principais(produzem o ptH) as oxifílicas (não se sabe pra que servem)
- o PTH é uma proteína pré hormônio e é ativada por receptores sensíveis a cálcio e quando o Ca no salgue diminui esse sensor é sensibilizado e a liberação de PTH é estimulada
- causa a segunda fosforilação da vit D a nível renal que vira a vit D ativada em seu último nível , calcitriol (com 2 OH)

Fonte: http://www.sciencebuzz.org/buzz_tags/vitamin_d
- o P vai ser excretado sempre que quiser aumentar o Ca por liberação de PTH, que aumenta a reabsorção de Ca e tira o P
- Vit D é o segundo hormônio
- colecalciterol é a VitD3,a de origem animal
- os efeitos da VitD3 são aumento da absorção intestinal de Ca e fosfato (efeito primário), estimula a formação óssea, efeito secundário é a liberação de PTH
- o fígado pode produzir vitD a partir de colesterol, pra quem não é vegano tem muita fonte de vitD e pra quem é toma vitD2
- na época em que se andavam com sombrinha na Inglaterra havia muitos casos de raquitismo por falta de sol mas aqui não porque tem muito sol
- segunda oxidação no 1C vai virar calcitriol

Resultado de imagem para calcitriol vitamin d
Fonte: sciencebuzz

*seta cheia indica que houve com estímulo e na tracejada nada
- calcitonina tem efeito contrário ao do pth, qd há Hipercalcemia, qd há aumento do Ca plasmático
- efeito da calcitonina é diminuir o cálcio , inibe a reabsorção de cálcio nos ossos
qd Ca diminui há liberação de PTH
- excreta menos cálcio ~> aumenta Ca no sangue

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Aula 9 - Hemostasia e Coagulação Sanguínea




- Hemostasia é um conceito técnico-científico que estuda a autodefesa que o sangue desempenha para a sua preservação, ''sangue parado'', sinônimo de coagulação



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Fonte: slideshare

- Homeostase é o conjunto de ações do organismo para manter o organismo em equilíbrio.

Resultado de imagem para homeostase

- Sinalizações químicas são o que estimulam determinada ação.

- São fenômenos que acontecem no sangue.

- Fibrinogênese =  coagulação, proteínas que estavam solúveis no sangue, se tornam algo pegajoso e sólido

Fonte: biologiamais

- Com a fibrina formada, pode acontecer a fibrinólise, destruição do coágulo

- Sangue fora do vaso ~> hemorragia

- Se o sangue não chega a determinado tecido há morte celular do local, necrose

- Trauma que um pega um grande vaso: somente uma intervenção terapêutica é capaz de tratar e solucionar

- Há uma balança com anticoagulantes de um lado e procoagulantes de outro, os primeiros servem para que o sangue se mantenha fluido


Fonte: slideplayer

- extravasamento do sangue para fora do líquido celular, deve ser solucionado o mais rápido possível

- A doença do carrapato ou erliquiose canina é uma doença que causa o consumo de plaquetas, que são o primeiro componente que detecta a lesão, acarretando hemorragia


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- Os fatores já estão no sangue mas estão inativos por serem zimogênios, apenas o cálcio não é proteína

- Trombocitopenia é o baixo nível de plaquetas no sangue, nome dado porque, nas aves, plaqueta se chama ''trombo''

- Vasos sanguíneos são formados por endotélio vascular, um subendotélio com colágeno, e túnicas íntima, média e adventícia. Produz substâncias como o óxido nítrico (NO) que atuam como anticoagulante dentro do endotélio, provocando a ativação plaquetária inibindo hemorragia. Ativação plaquetária e vasodilatação são funções dos vasos sanguíneos.

- O acúmulo de gordura também leva a problemas devido à presença de placas de ateroma que podem se desprender causando uma lesão do endotélio.

- A PGT2 ou prostaciclina é um inibidor da ativação plaquetária que também é secretado pelos vasos sanguíneos.

- Quem reconhece a lesão é o colágeno, que está externamente ao vaso.

- ADP e serotonina recrutam plaquetas e, com Ca++ e tromboxano A2, se acumulam formando um tampão plaquetário primário que irá diminuir a saída do sangue e a entrada de substâncias danosas como patógenos, o fluxo sanguíneo na região do tampão é menor

- Metamorfose viscosa das plaquetas: é fundamental que se mantenha em equilíbrio para haver a ativação plaquetária

- Fatores plasmáticos da coagulação 

* Fator 1 ~> fibrina ~>  onde o fibrinogênio é transformado em fibrina, que funciona como ''cimento'' e as plaquetas como ''tijolos'' formando redes.

- A via intrínseca acontece na superfície negativa da lesão

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Fonte:ebah

- Via Extrínseca acontece quando a lesão é mais profunda

- Após a recuperação do endotélio, há retirada do polímero de fibrina.

Fibrinólise

Endotélio recuperado ~> tPA atua na transformação da plasminogênio em plasmina, que quebra polímero gerando produtos da degradação da fibrina que vão ser reutilizados no fígado.

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Fonte: slideshare

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Aula 8 - Bioquímica do Eritrócito

O Eritrócito não tem mitocôndria, centríolo nem núcleo.

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Fonte: katyweyne
- A Hemácia é o resultado final do processo de diferenciação celular a partir de uma célula-tronco hematopoética (=hemocitoblasto), esse processo é chamado de hematopoiese e é estimulado pela eritropoetina.

- A eritropoetina é uma lipoproteína sintetizada principalmente nos rins mas também é sintetizada pela medula óssea, que é onde ocorre a eritropoese.

- O principal fator que estimula o aumento da produção de eritropoetina é a queda da oxigenação tecidual (=hipóxia).


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- A hipóxia pode ser causada por diversos fatores, entre eles:

* Diminuição do volume sanguíneo;
* Anemia;
* Diminuição da concentração de hemoglobina;
* Redução do fluxo sanguíneo;
* Algumas doenças pulmonares.

A eritropoiese começa com a proliferação celular e para sintetizar ácidos nucleicos a célula precisa de ácido fólico e vitamina B12. A carência dessa vitamina pode gerar a anemia perniciosa, que se caracteriza pela diminuição da síntese de hemácias.
Depois há a maturação celular, que inclui a síntese de hemoglobina. Quando a célula tem hemoglobina suficiente ela é liberada na forma de reticulócito e, quando a célula perde seu retículo endoplasmático a maturação está completa e a célula pode ser chamada de hemácia, uma célula com alta concentraçãod e hemoglobina no seu citoplasma envolta por uma membrana semi-permeável que pode viver por 120 dias nos humanos e é muito variável dos outros animais.

O formato característico da hemácia é o de disco bicôncavo. Isso facilita as trocas gasosas uma vez que aumenta a superfície de contato.

Resultado de imagem para estrutura do eritrocito
Fonte: slide
Fonte: youtube

- É o ferro central na estrutura da hemoglobina que confere a cor vermelha ao sangue.

- Ela é formada por um tetrâmero com duas unidades alfa e duas beta, cada uma pode se ligar a um oxigênio e tem um perfil em hipérbole.

- A hemácia possui baixo gasto energético mas precisa de energia para manutenção da integridade estrutural e funcional da membrana celular, isso inclui:

 * manutenção da forma da célula;
 * possibilidade de se deformar reversivelmente para passar por capilares de calibre pequeno;
 * manutenção da bomba de cátions, mantendo seu volume;
 * proteção de suas proteínas contra a desnaturação oxidativa;

- Além disso ela também usa energia para manter o Ferro no estado ferroso (2+) porque quando ele passa para o estado férrico (3+), chamada de metaemoglobina, ela não consegue transportar oxigênio e o restante da energia utilizada pela hemoglobina serve para manter as vias metabólicas de produção de energia utilizável.

- A única fonte energética da hemácia é a glicose.


- 90% da glicose que entra na célula é oxidada na via glicolítica e a via das pentoses tem um fluxo metabólico de 10% da glicose que entra na hemácia.

- as fases oxidativa e não oxidativa da via das pentoses estão ativas na hemácia fazendo com que ela seja cíclica.


- Esse desvio é considerado dispendioso porque deixa de ser produzido 1ATP
- O DPG se integra à hemoglobina diminuindo sua afinidade pelo O2
- Hemoglobina sem BPG não solta o O2 para o tecido, portanto continua saturada, enquanto nas células com concentração normal de BCG 38% do O2 vai pro tecido.
- Se não houver os 0.38% de BPG, a oxigenação dos tecidos não vai acontecer.


- A enzima glutathione redutase usa o poder redutor do NADPH para transformar GSSG em 2GSH.
- A glutathione peroxidase usa o poder redutor do glutathione para reduzir o peróxido de hidrogênio (=água oxigenada) a água, isso impede uma série de danos oxidativos que que podem ocorrer devido à presença do peróxido de hidrogênio pois ela e outras espécies reativas de oxigênio podem gerar um estresse oxidativo que danifica as células. Dessa forma, portanto, a glutathione peroxidase evita o envelhecimento celular.

 

- Via da metaemoglobina redutase: utiliza o poder redutor do NADH e do NADPH para transformar a metaemoglobina em hemoglobina, o que é importante para garantir que o oxigênio vai ser transportado uma vez que a metaemoglobina é incapaz de transportá-lo devido à presença do Fe3+ na sua estrutura.

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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Aula 7 - Bioquímica do Meio Interior e Proteínas Plasmáticas

- Meio interno é o conjunto de líquido extracelular com o sangue, linfa, líquido intersticial, etc.

- Interstício (onde fica o líquido intersticial) é onde há trocas de substâncias, metabólitos, excretas e outras moléculas.

- pH normal do sangue é entorno de 7,4.

- Soro (amarelado) é uma fração líquida e acelular do sangue que contém parte das proteínas sanguíneas. Não é necessário anticoagulante, tem anticorpos e por isso é usado para identificar enfermidades.

- Plasma (transparente a amarelo): porção líquida acelular que contém todo o conteúdo de proteínas originalmente no sangue, é necessária a adição de anticoagulante e centrifugação.

- Fibrinogênio origina a fibrina, que pode ser comparada a um cimento assim como as plaquetas podem ser os tijolos do coágulo.-

- A Fibrina forma uma rede que leva muitas células gerando um coágulo.

- Sangue ~> função: transporte (de O2, nutrientes, hormônios, etc.), controle homeostático (receptores do cérebro fazem medições da glicose, volume da água, etc. para fazer as regulações necessárias), balanço ácido-base, regulação da temperatura, defesa (imunidade celular e humoral) e autodefesa (coagulação e fibrinose).

- Eritrócitos: hemácias, possuem alta concentração no sangue.

- Leucócitos: neutrófilos, monócitos. Participam da imunidade.

- Plaquetas: participam na homeostase, fazem tapão plaquetário em extravasam.

 - Nos líquidos extracelulares há muito Cl-, Na+, HCO3-, enquanto que no citosol há mais K+ e proteínas.


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Proteínas plasmáticas

Principais: albuminas e globulinas (de 7 a 11g/dl é o normal das duas)

- desempenham funções de homeostasia.

- as albuminas representam de 50 a 55% das proteínas plasmáticas e é doadora de aminoácidos, transportadora genérica para componentes hidrofóbicos, sais, bilirrubina, etc.). é Hidrofílica, o que leva à função de controla da osmolaridade.

- o tamanho necessário para as proteínas não serem filtradas pelo rim é de 69kd de peso.

- Hiperalbuminemia afugenta H2O do vaso, gerando edemas generalizados por acúmulo de H2O em lugares inadequados.

- Globulina é transportadora mais específica, umas só carregam Cu+2, ou vitamina D, etc.). É menos hidrofílica que a albumina, glicoproteica na maioria das vezes.

- Fracionamento por Salting in e Salting out~> precipitam mais rápido porque reagem menos com a água. Adição de sal fera diferentes reações
 nas 2 proteínas. 

- Salting in é um pequeno aumento da [sal] que é igual a proteína + absorvida.

- Salting on é um grande aumento da [sal] que é igual a proteína que precipita. 

- Fracionamento por eletroforese gera um gráfico com padrão densiométrico.

- proteína fica com carga negativa devido ao pH +9 da solução.

- As globulinas tem menos carga e por isso é mais lenta. 

- IgG é a mais comum e abundantes, é passada pela mãe, guardam doenças enquanto IgM indica uma enfermidade presente.


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Aula 6 - Destino dos nutrientes após a absorção

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Fonte: resumoescolar

 - Os principais combustíveis metabólicos são:

Glicose, aminoácidos, ácidos graxos e corpos cetônicos.

 * No Ciclo de Krebs o acetato não gera energia porque os 2 carbonos do acetil-CoA são liberados, sem gerar energia.

 * Uma gordura tem que ser ímpar e ter 2 carbonos no final da cadeira para formar glicose, por isso só o ácido graxo propionato, com 7 carbonos, é capaz de gerar glicose.

 * O fígado regula a glicemia através da primeira fosforilação, feita pela glicoquinase.
 - A afinidade pela hexoquinase é maior do que pela glicoquinase, o que impede que os tecidos não-hepáticos recebam a glicose, permitindo a ação da insulina no fígado.

 * O aumento de ATP inibe o Ciclo de Krebs.

 * O glicogênio pode ocupar até cerca de 10% do volume do fígado.

A homeostasia se combustíveis é mantida por diversos eixos, por exemplo o insulina-glucagon, hipotalâmico-hipofisário e o sistema nervoso central.

A drenagem do intestino pela veia porta leva a glicose e os aminoácidos para o fígado enquanto os triglicerídeos são absorvidos pelo sistema linfático.

O fígado é um "órgão sentinela" uma vez que todos os nutrientes absorvidos passam por ele antes de ir para a circulação de onde serão distribuídos para os tecidos, podendo modificar os componentes sanguíneos.

A síntese de ácidos graxos a partir de carboidratos acontece quando o piruvato entra na mitocôndria (esse piruvato surge uma vez que há excesso de glicose e a glicólise está ativa), o piruvato vai a acetil CoA (numa reação irreversível) que vai entrar no Ciclo de Krebs. 
 - Essa reação irreversível torna impossível a transformação de ácido graxo em carboidrato.

 Os ácidos graxos são "empacotados" como VLDL, mas antes eles são esterificados em triacilgliceróis.

Os aminoácidos absorvidos podem ser classificados em:
 - aminoácidos essenciais ou aminoácidos de transporte ~> aspartato, glutamato e alanina;
 - aminoácidos de cadeia ramificada ou BCAA's ~> valina, leucina, isoleucina

Os aminoácidos são absorvidos pelos enterócitos (=células do intestino) e a partir do fígado vão para a circulação sanguínea através da veia porta.

Alanina é o principal aminoácido do sangue portal.


Fonte: youtube

 - pouco mais de 20% dos aminoácidos que chegam ao fígado durante a fase proteica vão para a circulação, parte vai  para a síntese proteica para repor os aminoácidos do fígado ou para compor as proteínas célicas.

 * o Acetil CoA não é capaz de subir ao Ciclo de Krebs porque ele doa 2 carbonos na segunda volta que irão sair na forma de CO2.

Sintetizar glicose a partir de aminoácidos é importante para animais que são carnívoros verdadeiros uma vez que dieta deles é rica em aminoácidos e pobre em carboidrato.

 -ácidos graxos recém sintetizados no fígado e exportados na forma de VLDL.



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Fase de absorção: período relativamente breve, em geral poucas horas, que acontece entre as refeições em alimais bem alimentados.
São variações de curto prazo que levam nutrientes dos depósitos para fora dos locais de armazenamento, para os tecidos metabolicamente ativos, para que sejam utilizados.

Glicemia: conforme a glicemia diminui a concentração de insulina no sangue também diminui e a secreção de glucagon, tendo o fígado como alvo primário, é aumentada.

No fígado a adenil-ciclase é ativada, produzindo o AMP cíclico (AMPc) que, por sua vez, ativa a proteína quinase A que fosforila outras proteínas. Dessa forma, diversas proteínas se encontram fosforiladas na fase de pós absorção.

A fosforilação é um mecanismo covalente pra reação enzimática, por isso pode ativar ou inativar uma enzima; enzimas que estimulam a mobilização e a utilização dos combustíveis são estimuladas por fosforilação, já as que estimulam o armazenamento de combustíveis são inativadas. Assim, o glucagon coloca o fígado em estado de utilização de combustível.


 - A fosforilação estimula a glicose-1,6-bifosfatase(enzima chave da gliconeogênese) e a glicogênio-fosfatase.

 - A glicogênio-sintetase e a fosfofrutoquinase estão inibidas durante a pós absorção.

Fonte: youtube

Fonte: slideshare

O Fígado reage a essa baixa de glicose mobilizando os aminoácidos para garantir a gliconeogênese.

Com o declínio da [insulina] no sangue ocorre a redução da entrada de aminoácidos e de glicose vindo do sangue, logo há degradação de proteína para obter suprir a queda de aminoácidos e o músculo também utiliza aminoácidos para suprir a falta de glicose. Dessa forma está ocorrendo proteólise no músculo no período pós-absortivo, oferendo glicose pro músculo e esqueletos carbônicos para o fígado utilizar na gliconeogênese e produzir glicose para o organismo.

O catabolismo de proteínas no músculo utiliza os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), que são também os formadores de aproximadamente 1/3 dos aminoácidos musculares. A transferência de grupo amino para outro alfa-cetoácido deixando o aminoácido se transformar em seu análogo ceto que vai ser utilizado no ciclo de Krebs gerando energia.

Além disso, os BCCA podem servir de suplemento para a síntese de alanina que vai para o fígado ser direcionada para a gliconeogênese. Essas interconversões são necessárias porque só ela serve para o fígado.

Resultado de imagem para bcaa isoleucina estrutura

Fonte: loldpersonal

Os ácidos graxos armazenados no tecido adiposo são liberados pela ativação da enzima lipase hormônio sensível estimulada por um hormônio (adrenalina ou noradrenalina principalmente, mas também do glucagon). O aumento do AMPc estimula a enzima triacilglicerol lipase hormônio sensível que quebra triglicerídeo em ácidos graxos livres (=não esterificados) que serão transportados pela albumina até serem utilizados.


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Durante a fase de jejum ou subnutrição prolongada seria ruim para os animais depender das proteínas musculares, por isso a energia vai ser gerada principalmente pela degradação dos triglicerídeos do tecido adiposo através de seus ácidos graxos. Isso acontece sendo mantida uma taxa basal de gliconeogênese para suprir a demanda de glicose para os tecidos que tem glicose como preferência como as hemácias.

No jejum os intermediários do ciclo de Krebs estão sendo pegos para gerar glicose, assim o acetil-CoA é transformado em corpos cetônicos que são pegos para circular no sangue e serem captados pelo coração, músculo esquelético, rim e cérebro, onde serão transformados em acetil-CoA para gerar energia.

Fonte: youtube

Mesmo depois de dias a gliconeogênese se mantém porque é ela que vai manter a glicemia no jejum prolongado.

O glicogênio hepático é gasto rapidamente e a proteólise acontece continuamente embora as proteínas sejam preservadas.

Depois de muito tempo em jejum, quando a gordura corporal decai bastante e há uma perda muscular muito grande, que é o que acaba levando à morte.


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sábado, 22 de abril de 2017

Aula 5 - Digestão Fermentativa


 

- A digestão fermentativa é mais lenta uma vez que precisa das enzimas de bactérias para ser realizada e o grau de digestão que o alimento sofre é maior.

 - São monogástricos (fermentadores caudais) ~> coelhos, capivaras e equídeos. 




 - São poligástricos (fermentadores craniais ou crânio-caudais) ~> caprídeos, girafídeos, bovídeos, bubalídeos, ovídeos


  

 * o rúmen ocupa cerca de 200 litros ou mais no lado esquerdo do animal.

 - O jejum prolongado pode causar graves problemas para as colônias de bactérias presentes no rúmen.

 

São condições para a fermentação:

1. Estase (= parada do alimento que faz necessária uma dilatação com movimento controlado no tubo gástrico);


Fonte: ronynsight 


2. Anaerobiose - necessária para que as reações ocorram.



3. pH - O pH no rúmen deve estar próximo ao neutro (de 6,5 a 7,5), mesmo com tendência à acidose.


4. Substrato - deve ser ofertado regularmente

- O alimento mais fibroso (rico em fibra vegetal) não deve ser substituído por alimento concentrado (pobre em fibra vegetal e rico em amido) e, em períodos de seca que a substituição for necessária deve ser feita paulatinamente.
   - se a substituição for feita abruptamente causa prejuízos à flora ruminal.



Fonte: theinsidersnet

- À medida que o animal começa o pastoreio começa a desenvolver mais o rúmen, as câmaras levam 4 meses para se desenvolverem em criação extensiva e 1 mês com desmame precoce.



Fonte: milkpoint

- O excesso de gases no estômago, chamado timpanismo, gera a expansão do rúmen e do retículo e causa cólicas, que podem levar ao óbito do animal.

 - Remoção regular e eficiente de substâncias tóxicas e/ou nocivas ao sistema fermentativo.                                                                                                                                                                                                          
 - Lignina é um polímero orgânico que une as fibras de celulose, fica no caule conferindo dureza.

 - Vaca Louca, uma doença priônica (= doenças neurodegenerativas raras que acometem seres humanos e outros animais), tem como causa especulada a incorporação de carne e ossos de humanos jogados no Rio Gandhi à ração produzida na Índia para gados ingleses comerem.

 * o omaso, também chamado de livro, filtra o alimento que está no estado líquido dentro do estômago.

 - Fungos, que têm pequena capacidade de digerir lignina e protozoários fazem parte da digestão mas as bactérias são indispensáveis para a digestão. Além deles os protozoários e as bactérias também participam da digestão.




As bactérias que atuam na digestão podem ser classificadas segundo a sua função metabólica em:


Fonte: scielo.org



Bactérias fermentadoras de carboidratos estruturais: 
1. Celulolíticas - degradam a celulose 
2. Hemicelulolíticas - degradam e a hemicelulose

3. Pectinolíticas - Pectina é um polímero estrutural mas sua fermentação é semelhante à de carboidratos não estruturais
4. Amilolíticas - bactérias fermentadoras de carboidratos não estruturais.

5. Lipolíticas - hidrolisam triglicerídeos em glicerol e ácidos graxos e há uma espécie que utiliza ribose, frutose, glicerol e lactato como fontes de carbono e energia.

6. Proteolíticas - existem algumas espécies que utilizam principalmente aminoácidos como substratos energéticos.

Fonte: blog


7. Ureolíticas - estão aderidas ao epitélio ruminal e liberam amônia ao hidrolisar ureia 

8. Utilizadoras de açúcar
9. Utilizadoras de ácidos

 - Há ainda as bactérias metanógeas, que produzem metano a partir de CO2 e H2 gerados pela fermentação de outras espécies e as bactérias láticas, que crescem em baixo pH ruminal e usam, entre outros, ácido lático como substrato energético.
Fonte: blog

 - De acordo com a função metabólica, as bactérias podem ser Amoniogênicas, Metanogênicas, ou Sintetizadoras de Vitaminas.

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Fonte: scielo


 - Resumidamente, glicídeos, proteínas e lipídeos são transformados em ácidos graxos após fermentação em câmaras no trato gastrointestinal 

 - Celulose, amido, hemicelulose e pectina são glicídeos importantes encontrados em vegetais.

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Fonte: slides



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Fonte: qnint.sbq

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Fonte: emaze

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Fonte: wikipedia

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Fonte:food-info


Ainda sobre os glicídeos na fermentação:





Fonte: Slides

 - Em uma dieta rica em fibras acetato corresponde a 70% do produto total da fermentação, propionato a 20% e o butirato a 10%. Já em uma dieta rica em amido, são formados 60% de acetato, 30% de propionato e 10% de butirato.


 - Compostos nitrogenados em ruminantes:

 - Cecotrofia - coelhos utilizam como forma de aproveitar proteínas que eram jogadas fora. Consiste em recomeçar a digestão a partir a ingestão do material eliminado. Geralmente acontece de manhã.

 - Possíveis destinos dos metabólitos absorvidos em herbívoros:

1. Ciclo de Krebs

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Fonte: alunosonline

2. Gliconeogênese

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Fonte: ufpe

3. Lipogênese

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Fonte: slideshare

4. Cetogênese

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Fonte: slideplayer

 - Doenças relacionadas:

1. Timpanismo
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Fonte: slideshare

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 Fonte: slideshare

2. Acidose Ruminal

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Fonte: bicarz

A doença também é conhecida como: Indigestão Aguda por Carboidratos em Ruminantes, Sobrecarga Aguda por Grãos, Impactação Ruminal Aguda, Sobrecarga Ruminal, Acidose Láctica,Indigestão Tóxica, Indigestão Ácida.

Possíveis causas incluem mudanças bruscas no regime alimentar, de forma que o consumo de grãos é aumentado sem adaptação prévia da microflora ruminal, ou pelo alto consumo acidental de grãos pelo gado que tem acesso a grandes quantidades de grãos armazenados (ex.: animais que arrombam depósito de grãos; auxiliar desinformado que fornece grande quantidade de grãos), como grãos finamente moídos (trigo, cevada, milho). Também ocorre quando os bovinos são colocados em pasto verde, com milho verde deixado no solo, quando recebem restos de grãos perdidos durante a trituração, ou quando ocorre alimentação irregular com grandes quantidades de outros alimentos menos comuns (pão, massa de padaria, resíduos de cervejaria, soluções concentradas de sacarose usadas em apicultura, maçãs, peras, batatas beterraba, soro de leite). 

Tratamento: O uso de bicarbonato ou carbonato de magnésio é satisfatório apenas nos casos leves, sendo, muitas vezes, necessário o uso de sonda para esvaziamento do conteúdo ruminal. O uso de óleos e antifermentativos poderá ser útil para auxiliar a evacuação e para reduzir a absorção dos ácidos e das toxinas. Antibióticos são capazes de controlar o crescimento de bactérias produtoras de ácido láctico.

Como medida profilática, deve-se evitar mudanças bruscas na alimentação do animal ruminante. Caso seja necessário mudar a dieta, a introdução do novo alimento deve ser feita paulatinamente para "acostumar" a flora bacteriana ruminal do animal.

Fonte: cpt

3. Retículo-Pericardite Traumática

A espécie bovina não possui órgãos de preensão altamente sensíveis, lábios, línguas, e nem um sentido do paladar com grande poder de discriminação. Os corpos estranhos deglutidos podem-se alojar na parte superior do esôfago ou podem entrar em vários sacos do complexo rúmem-retículo antes de se alojar no retículo, isso ocorre devido a presença das pregas de seu revestimento mucoso.
A maioria das penetrações ocorrem na parte baixa da parede cranial do retículo, mas algumas ocorrem lentamente na região do baço e medialmente em direção ao fígado. A infecção localizada estabelecida por esta lesão produz inflamação da parede do pré estomago e dor na porção anterior do abdome. Ambos fatores inibem a motilidade dos pré–estômagos, o apetite, e o fluxo aboral do material ingerido. 
Se a parede do retículo for agredida sem perfuração, o corpo estranho poderá permanecer fixado no local por longos períodos, sendo gradualmente corroído. Se o corpo estranho for prego, pode permanecer por até um ano. 
Bovinos afetados podem sobreviver por semanas ou meses, até que ocorra a morte por insuficiência cardíaca congestiva e septicemia. 
Dentre os sinais clínicos podemos citar o aparecimento rápido de anorexia completa, acentuada queda de produção de leite, febre moderada, atonia rumenal, dor a palpação profunda da porção ventral do abdômen, elevada contagem dos leucócitos.

O gado leiteiro manejado no sistema intensivo tem maior predisposição a apresentar retículo pericardite traumática, devido a presença de corpos estranhos presentes na alimentação. 
Assim, todo alimento processado deve passar pelos magnitos para remover materiais metálicos, prevenindo a ingestão de corpos estranhos ou introdução de ímãs nos animais, e conseqüentemente a perda de produção dos animais e mesmo o óbito destes.

Fonte: faef

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Fonte: andravirtual

4. Cólica Equina

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Fonte: cpt

Alimentos deteriorados, como forrageiras e concentrados mofados, mal conservados ou vencidos são os principais responsáveis pela formação de gases ou líquidos de fermentação que causam cólicas nos equinos.

- Os tipos de cólicas que mais afetam os equinos são: 

Cólica de impacto, quando há uma obstrução, geralmente no intestino grosso, por uma sobrecarga de alimento fibroso não digerível; 

Cólica por gases que ocorre mais frequentemente no intestino grosso, devido ao estiramento do intestino, que leva à dor abdominal; 

Cólica espasmódica é quando há exacerbada contração peristáltica no sistema gastrointestinal dos equinos, devido a um acúmulo de gás dentro do aparelho digestivo destes animais; 

Cólica causada por parasitas é quando há uma obstrução devido a um grande número de parasitas, como o Parascaris equorum; 

Colite que é quando há inflamação do intestino grosso; 

Deslocamento ou torção gástrica: quando o intestino localiza-se em uma posição anormal do abdômen, podendo muitas vezes torcer, isto recebe o nome de vólvulo.

 - Alguns sintomas de cólica são: 

O cavalo deita-se ou tenta espojar-se, raspa no chão, transpira exageradamente para um cavalo que está em repouso, fica agitado, os flancos ficam encovados e duros. Adota uma postura anormal, que recebe o nome de “cavalo pensador”. Em casos de animais castrados, eles passam a expor o pênis sem urinar; urinam mais frequentemente e em pequenas quantidades; bate continuamente na água sem bebê-la.

Na fase inicial a dor é intermitente, podendo durar cerca de 10 minutos, com intervalos de relaxamento. Nos casos mais graves a dor é sempre contínua e pode ocorrer a adição de sinais de choque, sudorese abundante, respiração ofegante e movimentos involuntários.

É comum observar um aumento da frequência respiratória, já uma dispneia em forma de soluço aparece nas fases finais, quando o choque e a desidratação atingem seu pico máximo. A defecação pode ser observada, mas é de difícil interpretação, pois antes da obstrução o animal ainda pode ter fezes no reto e pode eliminá-las várias vezes antes de observar-se o sintoma mais comum, que é reto vazio com mucosa aderida.

Fonte: pcavalos

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Fonte: anhambi

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